terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Espelho meu, espelho meu, quem és tu? E quem sou eu?

Aqui deixo uma pequena história inventada pela minha Joana, na altura com 8 anos, para ser proposta a concurso, a nivel de Agrupamento de escolas e no plano nacional de leitura, com o objectivo de insentivar as crianças a ler e a escrever, sei que este ano vai haver nova actividade.
Espero que gostem, pois no ano passado foi a minha filhota que ganhou o 1º prémio.





Depois de mais um dia de aulas, larguei a mochila descalcei os sapatos e deitei-me por cima da cama.
Comecei a observar tudo á minha volta até que reparei num pequeno espelho que me foi oferecido pela minha mãe.
Peguei no espelho e olhando-me nele comecei a pensar em muitas coisas, como espelho meu, espelho meu, haverá alguém mais belo do que eu ou quem és tu? Ou quem sou eu? De repente ouvi um assobio e comecei a olhar para ver se via alguém, foi quando vi um dedo no espelho que não era o meu a convidar-me para entrar.
Sem mais demoras toquei no dedo e qual não foi o meu espanto que entrei dentro do espelho e transformei-me numa fada.
O reflexo do espelho era água cristalina que corria livremente num riacho, onde havia muitas flores, borboletas, um lindo arco-íris, um Sol muito brilhante e cortinas transparentes que esvoaçavam perto de um grupo de joaninhas.
Comecei a ouvir pequenas gargalhadas cristalinas e fiquei um pouco assustada mas depressa descobri que eram dois pequenos anõezinhos.
─ Olá, nós somos os teus protectores e tu vais ser a nossa Rainha!
─ A vossa Rainha? Perguntei.
─ Á muito que esperávamos a vinda de uma Fada.
─ Eu não sou uma Fada, sou uma criança de oito anos que embora goste muito de histórias de Fadas sou uma menina normal.
─ Eras, agora és a nossa Fada, vais ser a nossa Rainha do país Cristalino vamos marcar o dia do baile para te apresentar ao nosso futuro Rei o Príncipe Cristal, ele vai ficar …
─ Querida! Querida! Então adormeceste, vá lá, vai lavar as mãos o jantar já está na mesa.
Abri os olhos, e vi o espelho caído ao meu lado afinal tudo não passou de um sonho.


F I M