sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Mais uma blogagem colectiva



Já vai começando a ser hábito entrar nestes desafios coléctivos,são maneiras de interagir com outras pessoas e por vezes arranjamos novas e boas amizades.
Desta vez o desafio veio da Glórinha do blogue café com bolo, que por sua vez estava divulgando um desafio de uma amiga sua do blogue Desconstruindo mãe.
O desafio consiste em falar sobre violência doméstica nas crianças e adolescentes divulgar contar uma história que se conhecesse, claro que este assunto não me passa ao lado e teria que contar esta história.


Já faz alguns anos que essa infância passou, Maria devia ter os seus cinco anos e adorava ir para o "parque" onde podia ser criança a tempo inteiro, aí corria,brincava às escondidas,via livrinhos,fazia rodas dava gargalhadas sem fim, mas tal como nos contos de fadas com a chegada das seis horas tudo tinha tendência a acabar, pois Maria ía para casa sózinha e quando chegava a casa tinha que lavar a sua roupa, para no outro dia estar tudo pronto para voltar a vestir...com o passar dos anos do simples lavar de roupa Maria além dos estudos os trabalhos dométicos eram mais e se algo não estivesse ao gosto de sua mãe, era motivo para apanhar tareia, não só de valentes palmadas, como se tentasse fugir agarrava-a pelos seus longos cabelos, outras vezes chegava atirar com facas, que nunca acertou, mas podia, mas a maior violência para Maria era quando" gritava ó mãe não me batas mais"e a mãe respondia "não me chames mãe que eu nem sei se sou tua mãe,não te vi nascer"isto tudo porque a pobre da Maria era gorda e nasceu de cesariana e naquela altura cesariana era com anestesia geral.
Maria só se conseguiu libertar destes maus tratos já era uma adoloscente de quinze anos, não foi o melhor nem da melhor maneira, mas sei que ainda em pequena ela fez uma jura que se tivesse filhos nunca iria ser tão ausente e tão intolerante com eles, promessa que sei que defende com unhas e dentes.

Ser mãe é tudo, só uma mãe é capaz de mandar beijos pelo correio.